miércoles, 26 de agosto de 2009

a prova do futuro ninguem esta seguro
entro em parafusos mas nao saio do meu lar
sao os tais intrusos, cheios de absursos
que nao param os sussurros a me cutucar

dentro e fora deste meio
sinto meu sossego, fazer cocegas nos teus segredos
vejo terras planetarias, longes de alguns acessos
e corro entre os versos pra buscar um jeito

tudo o que eu almejo é ver por entre os seios o que possa provocar
nem qualquer lamento, forma de desespero vai me renunciar
sou pedra venosa e recheio, passeando em sinuosos arvoredos
solta sobre os gravetos que tentam me alcancar

voei no vento, virei poeira e o meu sustento só o ar bloqueia
se volto e te vejo é porque nos meus bocejos já passaram teus ombros e dedos
e entao na pura rima, vou com essa sina de acertar o teu inteiro
e vagar abertamente numa busca infame
mais do que um bom arame, sólidos poemas

que vem e vao devagar, como voce num balanco
que aqui nao está, nem estático, nem estará

acordo de um determinado tema, discordo ainda de certas algemas
e fico no aguardo do instante eterno que a palavra me traz
subo, desco, altero o estado etéreo de um momento fugaz

entrar no teu verso me faz, imenda, jaz, o que tambem nao está

conclusao de uma larga cena, com pernas e madeixas que nao aguento olhar
sao os olhos de uma serpente plena que nao quer picar
observa atenta e forte por desejar
objetos mutantes, vivos e tao intensivos que me fazem pensar

coisa tao bacana, morder a banana e deixar a maca pra todo mundo olhar
se outro dia eu puder, alem de maca quero ser a boca e os dentes
desta serpente que te vai atacar. é só voce chegar.

é só voce deixar.
é só voce olhar, que eu te hipnotizo com o meu andar
é só voce provar que reafirmo, voce vai gostar
é só voce sentar e relaxar que eu atualizo o seu colar.

No hay comentarios: